8 de dezembro de 2011

Imaculada Conceição


No dia 8 de dezembro de 1854 o Papa Pio IX proclamou solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria. No entanto, há registros que afirmam esta verdade desde a época dos apóstolos. Em um esquema de liturgia de missa organizado por São Tiago Menor encontra-se o seguinte texto: 

"Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem" e após a consagração e umas preces, o celebrante diz: "Prestemos homenagem, principalmente, a Nossa Senhora, a Santíssima, Imaculada, abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima Mãe de Deus, sempre Virgem Maria”. 

Na ata do martírio de Santo André encontra-se a passagem na qual o apóstolo se dirige ao procônsul Egeu para expor-lhe a doutrina cristã com as seguintes palavras: "Tendo sido o primeiro homem formado de uma terra imaculada, era necessário que o homem perfeito nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de Deus, que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham perdido".

No decorrer dos séculos vários santos e doutores da Igreja escreveram sobre a Imaculada Conceição de Maria. Até mesmo Martinho Lutero, responsável pela Reforma Protestante, afirmou a este respeito: "Era justo e conveniente, fosse a pessoa de Maria preservada do pecado original, visto o filho de Deus tomar dela a carne que devia vencer todo pecado". O povo cristão também já havia assumido a devoção a este título de Nossa Senhora. Um fato significativo foi a propagação de medalhas com a inscrição “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós” após revelação concedida a Santa Catarina Labouré em 1830. A própria Nossa Senhora confirmou esta verdade em Lourdes na festa da Anunciação de 1858, pouco mais de três anos após a proclamação do dogma. Em uma das aparições a Santa Bernadete, esta perguntou-lhe o seu nome, ao que a Virgem respondeu: “Eu sou a Imaculada Conceição”.

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