22 de maio de 2012

Intolerância Religiosa


Após uma tarde maravilhosa, na casa da família Machado, que me acolheu tão bem aqui na cidade de São Paulo, quando vim pela primeira vez em 88, para o aniversário de sua matriarca Vanju - 85 anos - em companhia da minha mama e do meu amigo André Palmas, fomos a família inteira entre irmãs, filhos, netos e bisnetos para o grande finale: os parabéns.
Adentrou ao recinto, de última hora uma das noras de D. Vanju, uma recém convertida evangélica e super radical e começou a orar e cantar, todos em silêncio respeitaram o momento dela, como sempre fizemos orações com a família unida e sei que tinha muitos católicos ali presentes pedi educadamente para que todos rezassem um Pai Nosso e uma Ave Maria, ela me fulminou com o olhar e rezou o Pai Nosso em alto e bom som, a sua maneira a na ora da Ave Maria, começou a gritar: Glória Deus! Leluia (isso mesmo, o A acho que ele não aprendeu).
Eu não me aguentei e assim que acabou falei:
"Na vida o importante são as pessoas se respeitarem, independente de religião e o que quer seja, não venha impor sua religião a mim, como eu não impus a minha a você. Respeite os outros credos aqui presentes."
Porque, todo recém convertido, que deve ter tido um passado tenebroso quer impor sua religião aos outros?
Amor e Respeito acima de tudo.
Não sei se tô me sentindo queimando na fogueira da inquisição ou soltando fogo pelos poros.
Tenho dito!

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