2 de março de 2012

A Rede Globo e seus extremos

A cada dia que passa, me torno fã do folhetim das sete, escrito pelo "tudo de bom" e politicamente correto Miguel Falabella  - Aquele Beijo. Não só pelo tratamento que é dado a Ana Girafa, tão bem vivida pelo ator Luis Salém, mas pelo forma com que é abordado o respeito ao diferente: gordos, negros, gays, pobres...
É uma verdadeira aula de civilidade e de como se deve tratar o ser humano.
Falando da travesti Ana Girafa, o autor dia desses deu uma aula de como se deve tratar uma travesti e a personagem não é uma marginal nem uma caricata, como estamos acostumados a ver em outros folhetins. Ana Girafa, é filha da grãn fina da trama Maruska, vivida pela talentosa Marília Pera e de grande importância para o desenrolar da mesma. O texto é muito coerente e educativo. Nota 10


Enquanto isso em Fina Estampa, (me recuso a assistir a trama de Aguinaldo Silva, pessoa que admirei tanto como autor em Vale Tudo, Pedra Sobre Pedra, Tieta, Porto dos Milagres...) que costumo chamar Grossa Estampa e recentemente ouvi o jornalista Leão Lobo intitular de grosseira estampa pelo desserviço que é prestado a causa LGBT, não só pela forma esdrúxula com que é tratado o personagem Crô, vivido por Marcelo Serrado. Recentemente, um novo personagem veio a baila e foi ridicularizado primeiro por Quinzé (Malvino Salvador), o descobridor do "segredo" bem como por todas as funcionárias da Griselda ( Lilia Cabral) sendo motivo de chacota e sofrendo assédio moral no trabalho. Griselda mostra-se um pouco maleável em manter Fabrícia, a transexual que sonha em ser operada, trabalhando e impõe um absurdo: que ela frequente o banheiro masculino.
Por mais que uma novela seja um obra de ficção, ela influência as pessoas e dita tendências.
Fina Estampa é puro preconceito com a causa LGBT. Nota 0

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