Insensato Coração, a trama das 21 horas – Rede Globo de Televisão – escrita pelos competentes e talentosos Gilberto Braga e Ricardo Linhares, que terminou na noite de sexta feira, 19 de agosto, já deixa saudades e é um marco na teledramaturgia.
Além de abordar como o ser humano é insensato quando o assunto é o coração, prova viva o amor doentio de Norma e a mãe que acoberta todas as maluquices do filho, tão comum em nossa sociedade. Mostrou como superar o preconceito. Quão bom seria ver tantos vilões corruptos, homofóbicos, psicopatas, punidos na vida real.
Foi a novela com mais gays em cena, afinal, novela é inspirada na vida real, e nada mais justo que levar a realidade para as telas da TV, e mostrou o gay como ele é, sem esteriótipos, como ser humano, digno e com defeitos e qualidades como qualquer um.
Destaque para o casal Hugo e Eduardo que mesmo sem beijo gay, tiveram a primeira União Homofoafetiva numa telenovela, baseada na realidade do nosso país (união essa aprovada por unanimidade pelo STF) e de quebra, Eduardo conseguiu tocar o coração do pai homofóbico.
Parabéns aos autores, diretores, atores e toda equipe de Insensato Coração que deu uma lição de aceitação, dignidade com bom humor, irreverência, muita realidade e o que toda novela tem que fazer e faz sempre, deixar o espectador sonhando e querendo ser um dos personagens retratados ali na telinha.
Eu, Dindry Buck, noveleira assumida, já estou com o coração recheados de saudades de Insensato Coração.
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