19 de julho de 2011

Dindry Buck e os percalços na vida de uma Drag Queen

Prá quem pensa que a vida de uma Drag Queen é só flores, glamour, flashes e muita animação, se enganou. Às vezes, como o ditado diz: “temos que tirar leite de pedra” e fazer o possível e o impossível para animar uma festa.

Na maioria das vezes, quando fecho um contrato de trabalho, já deixo bem claro: a intervenção de uma Drag Queen, ou como muito em voga nos dias de hoje: o standup comedy funciona como um bate bola, como um jogo de futebol: alguém passa a bola e você faz o gol. É como tudo na nossa vida, nada dá prá se fazer só, nem aquilo que aposto que muitos pensaram agora, não se faz sozinho, pois sua mente viaja e você tem que está pensando em alguém para acontecer.

Recentemente a Drag Queen Dindry Buck foi contratada para animar uma Festa de Debutante, em que a mãe da menina-moça queria presentear a filha e os convidados da festa com uma animação um tanto quanto diferente e original. Já na entrada a surpresa. A debutante, não curtiu nem um pouco a participação da Drag Queen. Como profissional que sou, tentei direcionar meu trabalho para os outros que estavam presentes, mas em vão. Foram poucos os que entenderam o espírito da coisa e se divertiram como deveria. Um clima tenso tomou conta do ambiente, e então a Dindry Buck divertida, alegre, descontraída deu lugar a profissional que com seriedade e profissionalismo fez seu trabalho de humor como deveria fazer e deu o seu recado. Afinal, como em qualquer profissão, temos momentos tensos e difíceis – graças a Deus são raros esses episódios – mas temos que está sempre preparados, caso aconteça.

Vamos deixar a alegria nos contagiar, afinal, a vida é uma festa. Vivamos com intensidade, responsabilidade e de coração mais aberto para as coisas alegres e divertidas.

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